quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A RESSUREIÇÃO DE CRISTO ( YAOHUSHUA )

                           A RESSUREIÇÃO DE (  YAOHUSHUA )

 

 

          
                                  "QUANDO SE COMEÇORA"
 
 
 

A comemoração da ressurreição de Yaohushua filho de Yaohu-ul , na Páscoa, é o ponto de partida de todas as festas do calendário eclesiástico. Como a ressurreição ocorreu próximo do equinócio da primavera e durante a lua cheia, os calendaristas resolveram que a Páscoa devia ser celebrada quando ocorreram esses dois fenômenos astronômicos.
 
Dessa maneira, as principais festas religiosas passaram a ser regidas pelo movimento lunar e, conseqüentemente, deixaram de corresponder em cada ano à mesma data; elas se tornaram, portanto, móveis.
 
Na Antigüidade, comemorava-se, neste período, a ressurreição dos deuses pagãos associados à vegetação, tais como Adonis, na Síria, Attis, na Ásia Menor, ou Dionísos, na Grécia.
 
No início, a comemoração da festa da Páscoa deu lugar a certas confusões, não só pelo fato de certos adeptos comemorarem a crucificação e outras a ressurreição, mas também em virtude das incertezas nas datas exatas desses acontecimentos. Em Roma, desde César, o equinócio foi fixado em 25 de março e, em Alexandria, por motivos astronômicos, em 21 de março.
 
Acreditando que o calendário juliano fosse perfeito, o Concílio de Nicéia no ano 325 d.C. decidiu adotar regras fixas para determinar as datas das principais festas católicas. Essas regras baseavam-se na suposição de que o equinócio da primavera (para o hemisfério Norte) dar-se-ia sempre no dia 21 de março, como era empregado em Alexandria. Assim, a Páscoa, segundo os sábios reunidos em Nicéia, deveria ser celebrada no primeiro domingo depois do plenilúnio, que segue o início da primavera.
 
Entretanto, à medida que passavam os séculos, o equinócio da primavera se afastava do dia 21 de março. Com efeito, no século VIII, a Igreja verificou que a Páscoa, festa da primavera, no hemisfério Norte, se deslocava pouco a pouco para o verão. Em 1414, no Concílio de Constança, o cardeal Pierre d’Ailly propõe uma modificação na intercalação dos anos bissextos. Novamente, em 1563, a questão da reforma do calendário foi agitada no Concílio de Trento, que recomendou ao papa o estudo desse grave problema.
 
Concluiu-se, então, que o calendário juliano, instituído pelo imperador Júlio César, após consultar o astrônomo egípcio Sosígenes, não era exato, pois não conseguia manter fixo o início das estações.
 
Em 1582, o Papa Gregório XIII, aconselhado pelos mais esclarecidos astrônomos da época, em particular pelo astrônomo e médico Aloysius Lillius, propôs, depois de consultar e obter o acordo dos principais soberanos católicos, uma reforma do calendário.
 
Tal reforma consistiu primeiramente em diminuir de 10 dias o ano de 1582; segundo, que deixassem de ser bissextos e passassem a ser comuns cada três anos num período de 400 anos. Com tais resoluções, ficou sanado o erro de 3,1132 dias que se acumulava no fim de 400 anos pela reforma juliana.
 
Tal correção permitiu estabelecer para o ano gregoriano uma duração média de 365,242 dias; o excesso sendo somente de 0,0003 dias, ou seja, de 1,132 dias em 4 mil anos. Segundo as regras do cômputo eclesiástico, cujas tabelas foram estabelecidas pelos conselheiros do Papa Gregório XIII, a Páscoa pode ser celebrada em 35 datas diferentes entre os dias 21 de março e 26 de abril.
 
Neste ano de 2006, a lua cheia verdadeira caiu no dia 13 de abril quinta-feira, e a plenilúnio pascoal no dia 16 de abril, domingo de Páscoa. Vale salientar, que o dia 13 de abril, quinta-feira, será a Páscoa dos israelitas, que praticamente vai coincidir com a lua cheia. O Pessach, ou Páscoa judia, se celebra no dia 15 Nisã, que satisfaz às condições de ser o dia da primeira lua cheia da primavera. A não-exigência de ser um domingo o dia de Páscoa, como ocorre com o calendário católico, faz com que, no calendário lunissolar israelita, a Páscoa seja sempre no plenilúnio.
 
 
A Páscoa católica visa a respeitar um fato histórico, a morte de Cristo, que segue o Pessach israelita, que se celebra sempre na lua cheia e inicia-se, segundo a lei de Moisés, pela imolação do carneiro. A primeira Páscoa cristã, no curso da qual Jesus Cristo instituiu a Eucaristia, ocorreu na noite de quinta-feira, que precedeu a sexta-feira (14 Nisã), enquanto a ressurreição se efetuou três dias mais tarde, no calendário da época, em 17 Nisã. Se partirmos de dois princípios: o primeiro, que a ceia se realizou numa quinta-feira; o segundo, que os cronologistas acreditam que a morte de Jesus Cristo se deu no ano 29 ou 33 da nossa época, é fácil deduzir que foi no ano 33 que ocorreu a ceia, pois o dia 14 Nisã do calendário israelita corresponde à noite de 2 de abril, quinta-feira, do calendário juliano.
 
 
Na realidade, no ano 29 de nossa era, o dia 14 Nisã corresponde ao dia 17 de abril, que foi um domingo. Assim, verificou-se que o verdadeiro dia da ressurreição ocorreu no domingo, dia 25 de abril, que deveria ser o verdadeiro aniversário da Ressurreição de Cristo, que para coincidir com a lua cheia Pascoal foi transformado numa festa móvel.
 
Apesar disso, convencionou-se comemorar o aniversário da ressurreição na Páscoa quando a própria natureza contribui para que, celebrando-se próximo da primavera, no hemisfério norte, durante a lua cheia, essa seja a mais bela de todas as festas religiosas.
 
Com efeito, porque o Sol, ao passar no equinócio, distribui por igual os seus raios por todo o planeta; a Lua, por estar no plenilúnio, não deixa de iluminar com os seus raios os que à noite celebram a Páscoa, e a Terra, por estar entrando na primavera, faz com que os campos comecem a florir e as aves retornem com seus cantos. Por ser tão belo este dia foi que, já na época pré-mosaica, os pastores nômades a adotavam como a sua principal festa.
 

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão é astrônomo, criador e primeiro diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins, escreveu mais de 75 livros, entre outros, Anuário de Astronomia e Astronáutica 2006. Consulte a homepage: http://www.ronaldomourao.com

 
 YAOHÚSHUA A BABILÔNIA 1 
 
 

 

 
DEUS JESUS SERA MESMO ESTES NOMES CORRETOS PARTE 1
 
 
 
A Pascoa 2011  / O que é a Pascoa?  Abra o seu coração, para que você possa fazer a diferênça entre o  mundo e a salvação.
 


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